segunda-feira, 31 de maio de 2010

Um papo sobre exclusão escolar

Há um tema comum entre os educadores: a inclusão. Entretanto, quero me deter na exclusão. Não a exclusão de deficientes físicos ou mentais. Não a exclusão de negros ou pessoas de outras etnias. Quero comentar sobre a exclusão de alunos perfeitamente sãos que, de alguma forma, mostram desinteresse de nossas aulas e, por conta disso, uma dispersão além do comum.
Nós os excluímos na medida em que somos criticados (mesmo que de forma velada como um bocejo); excluímos quando não apresentam os resultados em provas satisfatórios ao nosso ego professoral. Sendo assim, não levamos os indivíduos em passeios, pois acreditamos que eles não vão se comportar. Não damos oportunidade de fala a ele, pois não queremos ouvir sua crítica ao nosso trabalho.
Por que então falar em inclusão, se a todo o momento o que vemos é a exclusão. Não que a primeira não seja importante, ela é. Contudo precisamos observar que excluímos mais do o contrário. Excluímos quando não permitimos que ele tenha uma aula de qualidade; quando colocamos os resultados de provas acima do aprendizado; quando acreditamos que ele seja um irrecuperável. Será que de fato é assim?

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